terça-feira, 28 de setembro de 2010

"Sou Educadora de Infância"



Esta sequência de imagens é o "espelho" do dia-a-dia do Educador de Infância. Esta é, sem dúvida, uma profissão tão nobre em que diariamente se contribui para a formação de personalidades. Aliado ao facto de ser Educadora por vocação, poder receber diariamente elogios simples e verdadeiros faz desta profissão, do meu ponto de vista, uma das mais nobres da nossa sociedade.

domingo, 26 de setembro de 2010

O Milagre de Anne Sullivan



-A história passa-se no ano de 1887, no Alabama, sul dos E.U.A..
Uma jovem, Helen Keller, ainda bebé e após uma queda fica cega e surda. Resultante dos comportamentos demonstrados pela criança os seus pais procuram ajuda de médicos que acham que a criança deve ir para uma instituição de doentes mentais. No entanto, não satisfeitos com a resposta recorrem ao Perkins Institute, que lhes encaminha Anne Sulivan para tutora da sua filha. Esta faz de tudo para que Helen se adapte e entenda o mundo que a rodeia mudando o comportamento desta para com os outros e na satisfação das necessidades básicas.
Devido à interferência constante dos pais da criança nos métodos de trabalho de Annie, esta sugere que ela e a criança possam mudar-se provisoriamente para uma outra casa da família, sugestão esta que os pais aceitam. É neste contexto que Helen vai realizando aprendizagens ao nível da comunicação e vai alterando alguns dos seus comportamentos, nomeadamente no que diz respeito à agressividade e postura à mesa durante as refeições.
Quando regressam à casa dos pais, o pai de Helen agradece a Annie pelo trabalho realizado com a filha uma vez que a criança demonstra no seio familiar algumas aprendizagens realizadas, quer ao nível do comportamento quer ao nível da linguagem oral e gestual.

Este filme aborda um tema muito importante e persistente: a criança com necessidades educativas especiais. Neste filme é notória a ideia de que é possível que este tipo de crianças realize aprendizagens. Para isso é necessário que os pais e educadores estejam atentos e respeitem os interesses e ritmo de aprendizagem da criança.
Considero que os sentimentos que Annie nutria pela criança e a sua persistência foram impulsionadores das aprendizagens realizadas pela criança.
O visionamento deste filme sensibilizou-me para as crianças N.E.E.

O Menino Selvagem



Nos finais do séc.XVIII, em França uma criança é encontrada a viver sozinha no meio da floresta, supostamente abandonada por seus pais por volta dos três anos de idade por se tratar de uma criança diferente. Esta criança com 12anos de idade anda como um bípede, não fala, não lê e não escreve, ou seja, não demonstra quaisquer sinais de socialização e de capacidades intelectuais, possuindo o sentido do olfacto muito desenvolvido. Esta criança desperta o interesse de um médico que a leva para sua casa onde, com a ajuda da sua empregada, dedica-se de forma muito empenhada na reeducação e integração social do menino. Resultado da persistência do médico e do carinho e amor demonstrados por si e pela sua empregada, a criança aos poucos começa a dar sinais exteriores das aprendizagens efectuadas quer a nível comportamental quer a nível intelectual. Ao fim de nove meses ele foge para a sua anterior “casa”, acabando por regressar por sua própria vontade.

Considero que este filme é bastante elucidativo da importância da educação e transmissão cultural para a vivência em sociedade. O afastamento da sua espécie na fase inicial da vida de uma criança é um factor preponderante na aquisição de aprendizagens essenciais para a formação da sua personalidade.
Também é interessante verificar a presença de sentimentos como amor e carinho com que o médico e a sua empregada acolhem esta criança e o acreditarem até ao final nas suas aprendizagens e integração na vida em sociedade.
O visionamento deste filme serviu para me sensibilizar para o acreditar nas capacidades dos outros, apesar destas inicialmente parecerem muito diminutas.

A Guerra do Fogo



Há 80 mil anos atrás dava-se o surgimento da Humanidade, em que o homem pré-histórico sabia conservar o fogo oferecido pelos acasos da natureza, mas não criá-lo artificialmente. Nesta época cruel, o fogo assegurava a sobrevivência da espécie não só para o seu aquecimento, mas também para a confecção de alimentos. Quando este deixava de existir era necessário a sua procura para salvaguardar a sobrevivência da espécie. Para o alcançar foi necessário lutar com outras tribos e ultrapassar diversos obstáculos.
Durante este processo de conquista foram feitas diversas aprendizagens proporcionando o enriquecimento cultural da espécie.
Também é visível a existência do conceito “ Amor”, ainda de uma maneira muito primitiva.
No final é possível ver uma tribo modificada pelo novo membro – a mulher. Esta tem costumes diferentes e passa alguns deles para a tribo que a acolhe, nomeadamente a forma de fazer o fogo.
Considero que este filme sobre a pré-história é muito rico, dando a conhecer algumas das características dos nossos antepassados tais como a coragem e bravura.
Achei curioso a forma como os nossos antepassados se esforçavam para manter acesa a chama. Aqui se denota a importância que esta tinha para a sua sobrevivência.
Também acho interessante a análise do conceito de “Amor”, pois é possível verificar a evolução das atitudes e comportamentos a ele associadas.
Considero positivo o visionamento deste filme para o enriquecimento cultural.