domingo, 26 de setembro de 2010

O Milagre de Anne Sullivan



-A história passa-se no ano de 1887, no Alabama, sul dos E.U.A..
Uma jovem, Helen Keller, ainda bebé e após uma queda fica cega e surda. Resultante dos comportamentos demonstrados pela criança os seus pais procuram ajuda de médicos que acham que a criança deve ir para uma instituição de doentes mentais. No entanto, não satisfeitos com a resposta recorrem ao Perkins Institute, que lhes encaminha Anne Sulivan para tutora da sua filha. Esta faz de tudo para que Helen se adapte e entenda o mundo que a rodeia mudando o comportamento desta para com os outros e na satisfação das necessidades básicas.
Devido à interferência constante dos pais da criança nos métodos de trabalho de Annie, esta sugere que ela e a criança possam mudar-se provisoriamente para uma outra casa da família, sugestão esta que os pais aceitam. É neste contexto que Helen vai realizando aprendizagens ao nível da comunicação e vai alterando alguns dos seus comportamentos, nomeadamente no que diz respeito à agressividade e postura à mesa durante as refeições.
Quando regressam à casa dos pais, o pai de Helen agradece a Annie pelo trabalho realizado com a filha uma vez que a criança demonstra no seio familiar algumas aprendizagens realizadas, quer ao nível do comportamento quer ao nível da linguagem oral e gestual.

Este filme aborda um tema muito importante e persistente: a criança com necessidades educativas especiais. Neste filme é notória a ideia de que é possível que este tipo de crianças realize aprendizagens. Para isso é necessário que os pais e educadores estejam atentos e respeitem os interesses e ritmo de aprendizagem da criança.
Considero que os sentimentos que Annie nutria pela criança e a sua persistência foram impulsionadores das aprendizagens realizadas pela criança.
O visionamento deste filme sensibilizou-me para as crianças N.E.E.

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